Nós, povo belarusso no Exterior,

  • não reconhecemos como legítimas as eleições que aconteceram na Belarus no dia 9 de agosto de 2020, assim como não reconhecemos Aliaksandr Lukachenka como presidente eleito, com base nos resultados das sondagens internacionais e na observação independente em Belarus, no relatório da OSCE sobre falsificações, no não reconhecimento oficial dos resultados eleitorais pelos governos dos países da UE, EUA, Canadá, etc;
  • condenamos as repressões em grande escala contra civis com o objetivo de reter ilegalmente o poder;
  • apoiamos as reivindicações da sociedade da Belarus: libertação de todas as pessoas detidas ilegalmente, cessação da violência e punição dos culpados e realização de novas eleições.
  • declaramos que o Conselho Consultivo dos belarussos no exterior, o Ministério das ´Relações Exteriores da Belarus e as embaixadas não têm legitimidade democrática para representar os interesses da Belarus e da sua diáspora.

Anunciamos a criação de embaixadas populares para proteger os direitos e interesses dos cidadãos belarussos no exterior bem como para representar os interesses da Belarus democrática.

A decisão de criar Embaixada Popular é tomada por representantes da diáspora belarussa com base na resolução do Congresso Mundial de Belarussos e apoiada pela Líder Nacional Sviatlana Tsikhanouskaia e pela Administração Popular Anti-Crise.

Principais tarefas das Embaixadas Populares:

  1. Informar o público sobre a situação na Belarus.
  2. Estabelecer e manter contatos com órgãos governamentais, associações públicas, sindicatos, meios empresariais, científicos e culturais no exterior.
  3. Dar assistência às pessoas  сom cidadania belarussa forçadas a deixar o país.

A criação das Embaixadas Populares é parte da agenda do Congresso Mundial Belarusso, de 31 de outubro a 1º de novembro de 2020, e está consagrada em sua Resolução (https://belaruscongress.org/resolution).